Artesanato em cestaria

Artesanato em cestaria em Paraty - RJ - Foto: Débora Bedin

A localização privilegiada do município de Paraty, inserido praticamente em sua totalidade em áreas de proteção ambiental, permite o acesso a todo o material natural necessário à realização de cestos e trançados.   

 
A Mata Atlântica fornece vários tipos de fibras utilizados nos trabalhos de cestaria, como:
  • Palmeiras de vários tipos como: juçara, guaricanga, etc
  • Capim sapê
  • Taboas
  • Taquara, bambu e entre cascas de árvores
Desde tempos remotos, antes da chegada dos europeus, os indígenas já teciam cestarias com estas fibras retiradas da mata. 
 
As principais funções destes objetos eram a construção de moradias, uso na produção dos alimentos como o tipiti, que um cesto que retira o suco da mandioca, cestos para guardar e servir alimentos, transporte de diversas cargas, etc. 
 
Hoje várias comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras continuam tecendo e utilizando as cestarias da mesma forma tradicional. Mas, já foi também incorporado ao seus meio de subsistência, o trabalho artesanal voltado para o mercado turístico. 
 
Peças antes criadas para o uso pessoal, agora são feitas também para a venda, com objetivo decorativo, transformando-se em importante fonte de renda para muitas famílias. 
 
Em Paraty encontramos uma forte tradição de cestaria nas seguintes comunidades: 
  • Comunidade quilombola do Campinho da Independência
  • Comunidade indígena de Araponga
  • Comunidade caiçara da Praia do Sono
  • Comunidade caiçara do Curupira
  • Comunidade caiçara do Mamanguá
 
 
FONTE DE CONSULTA: Livro Culturas de Fibra, da autora Patricia Solari
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