Centro Histórico
O Centro Histórico de Paraty remonta aos idos de 1820, quando suas ruas já possuiam seu calçamento "pé de moleque".
A presença das águas, com a invasão das marés na lua cheia, a cultura do café e da cana, o porto e seus piratas, a maçonaria determinaram o traçado do Centro Histórico de Paraty.
As ruas foram todas traçadas do nascente para o poente e do norte para o sul. Todas as construções das moradias eram regulamentadas por lei, podendo pagar com multa ou prisão, quem desobedecesse as determinações.
A maçonaria deixou sua forte marca nas fachadas dos sobrados com desenhos geométricos, em relevo.
O Centro Histórico, considerado pela UNESCO como "o conjunto arquitetônico colonial mais harmonioso" é Patrimônio Nacional tombado pelo IPHAN.
Sua ruas, protegidas por correntes que impedem a passagem dos carros, preservam ainda o encanto colonial, aliado a um variado comércio e a expressões culturais e artísticas muito intensas.
Os carros apenas podem circular pelas ruas que fazem limite com o Centro: Patitiba, Domingos G. de Abreu, Aurora e Rua Fresca.
A maioria das ruas do Centro Histórico tem 2 nomes, fruto de decretos municipais conflitantes com o costume já instalado.
Veja no quadro abaixo os nomes duplos das ruas de Paraty:
R. Patitiba - | R. Domingos Gonçalves de Abreu |
R. da Praia - | R. Dr. Pereira |
R. da Matriz - | R. Marechal Santos Dias |
R. do Comércio - | R. Tenente Francisco Antônio |
R. da Ferraria - | R. Comendador José Luiz |
R. da Lapa - | R. Da. Maria Jácome de Mello |
R. da Cadeia - | R. Marechal Deodoro |