Verenilde Pereira nasceu em 1956, no Amazonas, filha de mãe negra e de pai da etnia Sateré Mawé. Formada em Jornalismo pela Universidade do Amazonas, atuou como repórter especializada em questões ligadas às lutas dos povos indígenas nos principais jornais de Manaus e Belém, realizando, dentre outras, a cobertura da entrada de garimpos na área Yanomami em Roraima e no Alto Rio Negro, no Amazonas. Como militante, atuou em diversos movimentos de resistência indígena e integrou o primeiro jornal especializado na questão, Porantim. Foi professora no Seringal Katipari, no rio Purus, no Amazonas, lecionando para ribeirinhos, indígenas, caboclos e seringueiros. Doutora em Comunicação, escreveu a tese “Violência e singularidade jornalística: ‘o massacre da Expedição Calleri’”, defendida em 2013 na Universidade de Brasília UnB). Publicou ensaios, artigos e poesias, e é autora do livro de contos Não da maneira como aconteceu (Thesaurus, 2002). Seu romance Um rio sem fim, publicado em 1998, ganha nova edição neste ano pela editora Alfaguara.
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