Um antigo caçador de nome Benedito, a uns 42 anos atrás, me contou que neste morro vivia uma grande serpente e que todos morriam de medo dela.
Um dia um soldado do forte, meu ancestral a teria encontrado dormindo dentro de um destes canhões e a encerrou no interior deste com uma bala de canhão. Disse ele que esta cobra nunca morreria, e que se tornaria um fio tênue, até que um descendente do soldado um dia retirasse a bala e este fio sairia e mataria a pessoa! Claro que tomei como uma lenda. Mas o fato é que dentro de um destes canhões existe mesmo uma bala fechando a boca!
História
As baterias de defesa de Paraty, juntamente com sua estratégica posição geográfica nunca permitiu que qualquer atacante conseguisse entrar a ponto de ofender a Vila com artilharia. Existe a tênue possibilidade da Invasão de Duclerc em 1710 ter tentado esta façanha sem sucesso. Para melhorar nossas defesas o Capitão Francisco Amaral Gurgel estabeleceu uma bateria de canhões nas praias de Paraty para este evento. Mas, se nunca foram usados para o combate, o que é muito possível, todos os dias eles atiravam no mangue para afastar o miasma as 6 da manhã e as 18 horas, e esses tiros também serviam para abrir e fechar o porto e o portão da Vila respectivamente!