Paraty, turismo, cultura e natureza

IV Mostra Sesc de Cinema

SESC Paraty

De 07/12/21 a 31/03/22

Começou no dia 07 de dezembro, a IV Mostra Sesc de Cinema, com apresentação de curtas e longas metragens. As sessões ocorrerão todas às terças e quintas-feiras, às 16h, até o dia 31 de março. Para entrar na unidade Sesc Santa Rita, é necessário apresentar comprovante de vacinação contra a Covid-19. 
  A Mostra Sesc de Cinema conta com representantes de todas as regiões do país, com o objetivo de expressar e valorizar a produção audiovisual contemporânea brasileira. Vale a pena conferir!
  O Sesc Santa Rita fica no Largo da Santa Rita, no Centro Histórico de Paraty. Toda a programação do Sesc Paraty é gratuita.   

PROGRAMAÇÃO: PANORAMA INFANTO-JUVENIL
07 e 09/12 
“Miúda e o guarda-chuva” – Amadeu Baldan  

14 e 16/12 
“5 fitas” – Heraldo de Deus e Vilma Martins “Aurora – A rua que queria ser um rio” – Radhi Meron “Baile” – Cintia Domit Bittar  

21 e 23/12
“Solitude” – Tami Martins “Vento Viajante” – Beatriz Lindenberg “Vida dentro de um melão”- Helena Souza Neves Frade da Cruz  

28 e 30/12  “Miúda e o guarda-chuva” – Amadeu Baldan

PROGRAMAÇÃO: PANORAMA BRASIL

Região Centro-Oeste

04 e 06/01
“Arapucas” – Danilo Kamenach “Ava Kuña, Aty Kuña; mulher indígena, mulher política” – Julia Zulian, Fabiane Medina “O menino e o ovo” – Juliana Capilé

11 e 13/01

Região Nordeste

18 e 20 /01 
“A Tradicional Família Brasileira – KATU” – Rodrigo Cesar Cortez de Sena “Curica!” – Thiago José de Carvalho Furtado

25 e 27/01
“Marco” – Sara Mabel Alcelmo Benvenuto “Pattaki” – Everlane Moraes “Quanto pesa”- Breno Nina

01 e 03/02
“Memórias Afro-Atlânticas” – Gabriela Barreto

08 e 10/02
“O bem virá” – Uilma Queiroz  

Região Norte

15 e 17/02
 “Camylla Bruno” – Henrique Saunier Michiles “Espinheira Santa” – Kaline Leigue “Maikan: a terra da raposa” – Éder Rodrigues dos Santos e Enoque Raposo “Utopia” – Rayane Penha

22 e 24/02
“O reflexo do lago” – Fernando Segowick

01 e 03/03
“Um Olhar no Cinema Acreano Nesses 48 anos” – Adriana Pessoa de Oliveira  

Região Sudeste

08 e 10/03
“25 anos sem asfalto”  – Fabi Andrade “Inabitáveis” – Anderson de Souza Barbosa Matos (Anderson Bardot) “Ser feliz no vão” – Lucas H. Rossi dos Santos

15 e 17/03
 “Kevin” – Joana Oliveira  

Região Sul

22 e 24/03
“As Rendas de Dinho” – Adriane Canan “Seremos ouvidas”  – Larissa Nepomuceno

29 e 31/03
“De olhos abertos” – Charlotte Dafol

SINOPSES

“Miúda e o guarda-chuva” – Amadeu Baldan Miúda é uma menina míope e imaginativa, que cuida de sua planta carnívora de estimação com muito amor e formigas fresquinhas. Às vésperas de completar 7 anos, Miúda deseja apenas que a planta lhe chame pelo seu nome, mas a planta exige cada vez mais formigas. Estas, cansadas de serem comida de planta, bolam um plano que envolve poesia, guarda-chuvas e uma máquina do tempo. A menina atravessa uma jornada para compreender o mundo à sua volta e aprende que crescer é fazer escolhas.

“5 fitas” – Heraldo de Deus e Vilma Martins Em Salvador, todo ano acontece a tradicional festa para o Senhor do Bonfim, em que fiéis, turistas e foliões peregrinam até a famosa igreja para amarrar fitas e fazer pedidos. Os irmãos Pedro e Gabriel ouvem desde cedo as histórias da avó e decidem se aventurar sozinhos para fazerem um pedido especial. Lá eles aprendem sobre religiosidade, sincretismo e a importância da família.

“Aurora – A rua que queria ser um rio” – Radhi Meron Se as ruas pudessem falar, o que diriam? Aurora é uma triste e solitária rua de uma grande cidade. Em um dia de chuva forte, ela relembra sua trajetória e sonha com o futuro e se pergunta: é possível uma rua morrer?

“Baile” – Cintia Domit Bittar Há dias que nos amadurecem mais. Andréa tem só 10 anos e talvez ainda não perceba que seu dia foi assim.

“Solitude” – Tami Martins Na Amazônia, o Sol encara a solidão e a carência depois do término de uma relação abusiva, enquanto no Deserto do Atacama, uma Sombra busca independência, porém começa a desaparecer lentamente.

“Vento Viajante” – Beatriz Lindenberg Um dia o Vento decidiu viajar para o Nordeste. Pelo caminho, fez muitas descobertas, amigos e deixou saudades. “Vida dentro de um melão”- Helena Souza Neves Frade da Cruz Uma garota filma o seu redor. Fantasiada de bicho, o desconhecido te assopra quando o coração quer voar.

“Arapucas” – Danilo Kamenach Gaia é uma documentarista ornitóloga que se perde em uma estrada isolada no meio de uma floresta cercada de mistérios sombrios em meados dos anos 1980.

“Ava Kuña, Aty Kuña; mulher indígena, mulher política” – Julia Zulian, Fabiane Medina Ava Kuña, Aty Kuña; mulher indígena, mulher política é uma abordagem poética da resiliência política das mulheres indígenas brasileiras. Retrato da Kuñangue Aty Guasu, a Grande Assembleia de Mulheres Guarani Kaiowá, o curta-documental mescla as impressões, sentimentos e explicações de uma mulher branca e de uma mulher originária acerca desse encontro.

“O menino e o ovo” – Juliana Capilé Em Cuiabá, uma das capitais mais quentes do Brasil, Joana escuta na escola que é possível fritar um ovo no asfalto de tão quente que é o chão. Proibida pela mãe de testar com os ovos de casa, a menina fará de tudo para descobrir a verdade, mas, nessa busca, dilemas surgem e desafiam Joana a tomar uma decisão.

“No rastro das cargueiras” – Carol Matias Dona Caçula atravessa a cidade equilibrando metais e plásticos em cima de sua bicicleta cargueira. O filme apresenta as técnicas, as paisagens e as histórias do grupo de catadores-ciclistas no contrafluxo do consumo urbano em Brasília.  

“A Tradicional Família Brasileira – KATU” – Rodrigo Cesar Cortez de Sena Em 2007, é produzido um ensaio fotográfico em reconhecimento aos povos originários Potiguaras, em que são retratados doze adolescentes pertencentes ao Eleutério do Katu, Rio Grande do Norte. Doze anos depois, o fotógrafo volta ao Katu em busca desses protagonistas, hoje já adultos, para saber sobre suas trajetórias pessoais e suas visões de mundo.

“Curica!” – Thiago José de Carvalho Furtado Uma leitura audiovisual das memórias de cinco mulheres, de várias gerações, vítimas de trabalho doméstico infantil/trabalho análogo à escravidão.

“Marco”Sara Mabel Alcelmo Benvenuto Isadora decide retornar à sua cidade natal após saber da grave doença de seu pai. Ao chegar lá, ela revive sua tensa relação com a mãe em meio as reminiscências familiares mais dolorosas.

“Pattaki” – Everlane Moraes Os peixes agonizam à beira-mar à medida que a água invade a cidade e forma espelhos que distorcem sua imagem. Na noite densa, quando a Lua sobe a maré, esses seres, que vivem uma vida diária monótona sem água, são hipnotizados pelos poderes de Iemanjá, a deusa do mar.

‘Quanto pesa” – Breno Nina Enredo retrata, a partir da história constituída do labor de duas mulheres, a visão particular do grotesco enquanto epifania popular.

“Memórias Afro-Atlânticas” – Gabriela Barreto Memórias Afro-Atlânticas segue os passos do linguista afro-americano Lorenzo Turner (1890-1972) em suas pesquisas conduzidas pela Bahia no início da década de 1940. Durante meses de trabalhos em terreiros de candomblé de Salvador e do Recôncavo Baiano, Turner produziu preciosos registros em áudio e fotografias, em que retratou a experiência linguística e musical de personalidades religiosas como Mãe Menininha do Gantois, Joãozinho da Goméia e Manoel Falefá. Ao apresentar imagens e sons raros, o documentário revisita os terreiros de candomblé registrados por Turner quase oitenta anos depois em busca de memórias e remanescentes ainda vivos.  

“O bem virá” – Uilma Queiroz Treze mulheres, treze ventres, treze esperanças, uma foto. E uma busca pelas mulheres que, em 1983, em uma seca no sertão do Pajeú pernambucano, lutaram pelo direito à sobrevivência, num contexto em que ser mulher era se limitar à função de administrar a miséria.


“Camylla Bruno” – Henrique Saunier Michiles Masculino e Feminino. Dois universos que podem coexistir em uma só pessoa. Camylla Bruno nos leva para dentro desta fusão de mundos ao acompanhar a história do ator transformista amazonense que divide sua vida entre o restaurante que administra e os palcos onde dá vida à Camylla, seu alter ego. Sua relação com a família, sonhos e decepções com os concursos de beleza e questões existenciais da realidade LGBTQIA+ permeiam todo o filme em um documentário poético que traz destaque para uma entre tantas histórias inspiradoras deste universo. 


“Espinheira Santa” – Kaline Leigue Espinheira Santa é uma experimentação artística em processo, nascido de vários questionamentos entre duas mulheres pertencentes à mesma raiz. A história que se perpetua de um coração ao outro, o silêncio herdado que oprime uma natureza cativa. É preciso libertar o corpo, depurar o sangue enfermo e alcançar o caminho da cura e da redenção de si mesma.


“Maikan: a terra da raposa” – Éder Rodrigues dos Santos e Enoque Raposo Maikan’, na língua indígena Macuxi, significa raposa. No documentário, são tratadas a memória e a cultura do povo Macuxi da comunidade Raposa, na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, estado de Roraima, com seu modo de vida e processo milenar de ocupação nômade das serras e campos do entorno do Monte Roraima, berço de Makunaima. A comunidade da Raposa está situada atualmente nos campos, fundada a partir da narrativa mítica da fuga da Raposa nas serras, que foi perseguida pelos seus donos Anikê e Insikiran, filhos de Makunaima, o que define a morfologia e as narrativas dos lugares de afeto. Uma cultura forte, que resiste e dialoga com a sociedade do entorno.


“Utopia” – Rayane Penha Utopia é sobre a busca de uma filha por histórias vividas pelo pai garimpeiro que faleceu no garimpo. Arquivos sobre esse pai, fotos, vídeos e cartas que ele escrevia para a família, momentos em que relatava a vivência e as dificuldades do trabalho. Nesse cenário, o documentário procura humanizar homens que dedicam suas vidas à terra. Mais do que um registro, o filme vem mostrar um relato íntimo e poético sobre a vida desses garimpeiros.

“O reflexo do lago” – Fernando Segowick
O Reflexo do Lago, documentário em preto e branco, mostra o cotidiano das pessoas que moram perto de uma das maiores usinas hidrelétricas do mundo, na Amazônia.

“Um Olhar no Cinema Acreano Nesses 48 anos” – Adriana Pessoa de Oliveira Um olhar no cinema acreano nesses 48 anos mostra a história dos precursores do cinema no Acre, além de trazer uma perspectiva de quais dificuldades e quais aspectos sociais e culturais estão presentes nesse contexto.

“25 anos sem asfalto”  – Fabi Andrade Rose se empenha para garantir a Pedro um futuro melhor do que uma vida confinada entre as ruas de terra do bairro e o asfalto da cidade quando um acontecimento inesperado a fará se conectar ao cotidiano de pequenas aventuras do filho.

“Inabitáveis” – Anderson de Souza Barbosa Matos (Anderson Bardot) Uma companhia contemporânea de dança está prestes a estrear Inabitáveis, seu mais novo espetáculo que aborda como tema a homoafetividade negra. Paralelamente aos ensaios, o coreógrafo constrói uma amizade com Pedro, um jovem menino negro que não se identifica como menino.

“Ser feliz no vão” – Lucas H. Rossi dos Santos Um ensaio preto sobre trens, praias e ocupação de espaço
“Kevin” – Joana Oliveira É a primeira vez que Joana, uma brasileira, visita sua amiga Kevin na Uganda. Elas se tornaram amigas há vinte anos quando estudaram juntas na Alemanha e faz muito tempo que não se veem. A partir desse encontro, o filme tece a fina trama que é uma conversa entre duas amigas: as histórias do passado, os desejos, os caminhos trilhados, os diferentes modos de encarar a matéria do vivido e um elo de amor e sororidade que resiste à distância e ao tempo.  

“As Rendas de Dinho” – Adriane Canan Dinho queria fazer rendas, mas na pequena vila de pescadores seu futuro só podia estar no mar e na pesca. Então ele decidiu mudar o futuro.

“Seremos ouvidas”  – Larissa Nepomuceno Como existir em uma estrutura sexista e ouvinte? Gabriela, Celma e Klicia, três mulheres surdas com realidades diferentes, compartilham suas lutas e trajetórias no movimento feminista surdo.

“De olhos abertos” – Charlotte Dafol Em Porto Alegre (RS), pessoas em situação de rua produzem e vendem seu próprio jornal, o Boca de Rua, único no mundo. Além de uma fonte de renda, ele é uma voz para ser ouvida, uma ferramenta de denúncia e de organização perante a sociedade. Hoje, o Boca comemora dezoito anos. O grupo cresceu, a cidade mudou e as dificuldades continuam. Para esses jornalistas, conseguir o que comer, achar onde dormir e sobreviver à violência urbana seguem como preocupações cotidianas que eles enfrentam juntos e de olhos abertos.

FONTE:http://www.sescparaty.com.br/home/2021/programacao/eventos/cine_sesc_paraty

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